Bela, a Feia é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Record entre 4 de agosto de 2009 e 2 de junho de 2010, em 217. Realizada em co-produção com a empresa mexicana Televisa.
Uma das novelas mais conhecidas do mundo, Bety, la Fea ganhou uma versão escrita por Gisele Joras e dirigida por Edson Spinello.
A adaptação nacional, tem o charme carioca com tramas dinâmicas, muito humor, amor e mistérios.
Anabela “Bela” (Giselle Itié) é uma jovem competente e esforçada, mas sua aparência mal-ajambrada dificulta sua vida profissional. Ela sabe que é feia e está, de certa forma, conformada com isso. Bela sempre foi assim desde menina, sem quaisquer atributos físicos, mas também nunca teve maiores vaidades. Ela não liga para nada que possa torná-la mais atraente.
Ela mora com o pai, Clemente (Bemvindo Sequeira), e dois irmãos – Elvira (Bárbara Borges) e Maximiliano, o Max (Sérgio Honjakoff) - no bairro da Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro. Clemente é sambista e toca violão. É assim que ganha a vida. Ele é também um compositor frustrado. Elvira trabalha como manicure no salão Montezuma, de propriedade do tio, o deslumbrado Haroldo (João Camargo) – irmão de Clemente. Ao contrário de Bela, Elvira é vaidosa, apesar de seu gritante mau gosto para se produzir. Noêmia, a mãe de Bela e Elvira, morreu ainda jovem. Já Max é irmão delas apenas por parte de pai. A mãe dele, Samantha (Luiza Thomé), mora em Copacabana e o despreza sutilmente, mas, mesmo assim, Max sonha em poder sair do bairro simples onde nasceu e cresceu, para viver na Zona Sul com ela.
Bela oferece-se para trabalhar como secretária da agência de publicidade +/Brasil, mas embora tenha ótimo preparo, perde o cargo para uma mulher incompetente, porém muito bonita. Para sua sorte, uma ironia do destino faz com que ela acabe conseguindo desbancar a antiga concorrente alguns dias depois. O cargo de secretária do novo diretor-presidente, então, passa a ser seu.
A empresa onde Bela começa a trabalhar passa por uma fase tumultuada: Rodrigo (Bruno Ferrari) - filho de Ricardo (Jonas Bloch), o dono da holding de comunicações – um rapaz tido como playboy, mulherengo e bon-vivant, assume o cargo de diretor-presidente da agência +/Brasil, surpreendendo a todos. Mais do que surpreso, quem fica realmente revoltado com a nomeação é Adriano (Iran Malfitano), primo de Rodrigo e afilhado de Ricardo, que há anos trabalha na agência e não se conforma com o fato de que seu tio e padrinho tenha nomeado o inexperiente rapaz em seu lugar.
Com a ajuda de Verônica (Simone Spoladore), amante eventual de Rodrigo, Adriano fará de tudo para destituir o primo. Logo que começa a trabalhar na agência, Bela se encanta com Rodrigo, embora saiba que não tem chance alguma com o patrão. Rodrigo, que sempre se envolveu com mulheres muito bonitas, não enxerga em Bela nada além de uma secretária eficiente. Por causa de sua aparência, Bela é ridicularizada por todos na glamourosa empresa. Ela tenta manter uma atitude positiva diante da situação, mesmo que isso às vezes lhe seja difícil.
Rodrigo é noivo de Cíntia (Carla Regina), filha de Ariosto (Henri Pagnocelli) e Vanda (Denise Del Vecchio. Cíntia tem temperamento difícil, é prepotente e esnobe, e despreza pessoas mais humildes. Quem sofre muito com sua arrogância e maus-tratos é Olga (Ângela Leal), a governanta de Rodrigo, a quem trata como filho desde que a mãe dele, Vera (Silvia Pfeifer), desapareceu quando ele tinha apenas um ano de idade. Rodrigo se ressente por julgar ter sido abandonado pela mãe e desenvolve uma rejeição por ela com o passar dos anos. Agora já adulto e com o cargo de diretor-presidente da agência, Rodrigo precisa mostrar-se competente a todo custo.

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